Na escalada é possível desafiar a si mesmo, mas também a outros praticantes, por meio das modalidades competitivas do esporte. A história indica que as primeiras competições de escalada indoor aconteceram na década de 80, e a primeira competição oficial foi disputada na França em 1986.

Mas demorou para a escalada entrar para o quadro de esportes da competição multiesportiva mais famosa do mundo: as Olimpíadas. Foi só nos últimos jogos, realizados em 2021 em Tóquio, que a escalada virou um esporte olímpico. E isso foi um marco para a história da escalada.

Apesar da demora, ela chegou muito bem estruturada a nível de competição mundial. A partir de regras estabelecidas pela Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC), a escalada nas Olimpíadas reúne três disciplinas praticadas nos muros: a velocidade, a dificuldade e o bouldering (sem equipamentos). E todos os competidores e competidoras precisam passar pelas três, tendo os resultados combinados para decidir quem sobe ao pódio.

Competição de velocidade (ou speed climbing)

Essa etapa é como uma corrida de escaladores, onde eles competem lado a lado em uma parede de 15 metros de altura, com 5º de inclinação. Quem chega primeiro, pontua mais.

Teste de Dificuldade

Nessa outra etapa da escalada olímpica, se utiliza um muro único para todos os competidores, também de 15 metros, mas o desafio dos atletas é outro: subir o mais rápido possível dentro do tempo estipulado pela arbitragem.

Escalada olímpica bouldering 

Essa modalidade tem uma série de muros (entre 4 e 6), todos com 4,5 metros, onde os atletas devem escalar sem nenhum equipamento, apenas usando os pés, mãos, força, resistência e técnica. E cada um desses tem pontos indicados que devem ser alcançados no tempo estipulado para aumentar a pontuação.

Já dá pra perceber que para ser escalador olímpico é preciso dominar diferentes habilidades, fora o condicionamento para superar todas essas etapas e ter uma boa classificação. Você encararia esse desafio?