De início o que mais chama atenção são as cores variadas que eles costumam ter. Mas quem vê um muro de escalada indoor com mais atenção, consegue perceber rapidamente o quão complexo esses muros podem ser. 

Sejam nas agarras de diferentes tamanhos, formas e distâncias, seja na inclinação ou na altura, cada parte do muro pode acrescentar um nível a mais de desafio para o praticante desse esporte tão dinâmico que é a escalada.

Um mesmo muro pode conter diversos níveis de dificuldade, e apresentar distintas vias de subida. São por essas vias que se estabelecem a complexidade da prática, e elas apresentam marcações para orientar o escalador facilmente no momento da subida.   

Alguns aspectos que podem facilitar ou dificultar a subida:

• Tamanho e formato das agarras
  Redondas, quadradas, lisas, ásperas, irregulares… elas existem de todas as formas e texturas. Mãos, dedos e pés precisam se adaptar e elas para promover bons encaixes nelas.
  
• Distância entre as agarras
  Quanto mais distantes, mais concentração e flexibilidade do corpo a escalada vai exigir, além de força e resistência.
  
• Inclinação do muro
  A cada grau a mais de inclinação, mais o muro exige força do escalador, principalmente para manter o corpo suspenso no ar durante a subida. 
   

Curiosidades extras:

Nos padrões do Brasil, os níveis de agarras começam pelo número 3, e até chegarem aos 7 possuem intermediários que aumentam o grau de dificuldade de alguma forma: 3, 3 sup, 4 sup, 4, 4 sup, 5, 5sup, 6, 6sup, 7, 7sup. A partir deles, estão os 8A, 8B, 8C, 9A, 9B, 9C.

Para ser considerado uma escaladora profissional no indoor, uma pessoa deve conseguir escalar nas vias de nível 9.

É muito importante, até para escaladores profissionais, ter outra pessoa acompanhando a prática, por motivos de segurança. Para quem está começando é fundamental ter orientação de pessoas experientes na escalada para evitar acidentes, que podem acontecer em muros de qualquer nível de dificuldade.